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segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Um olhar sobre o invisível





O movimento dos elementos, pessoas e coisas... Eles me instigam. Nem sei explicar porque, mas nem é necessário porque só o sentir já faz a diferença.

A cabeça de um escritor deve ter alguns parafusos a menos, ou a mais, sabe-se lá. Porque seu olhar é único sobre o todo e ao redor do todo.

Cada detalhe, por mais ínfimo que seja, é notado por ele. Comigo é assim, não sei bem como funciona com meu amigos escritores, mas que acontece, ah lá isso acontece.

Tem momentos que enxergamos o invisível e nele usamos a tinta das descobertas infinitas e vamos desenhando esboços indefinidos que podem ou não se tornar um quebra cabeças com peças intolerantes de difícil entendimento.

Hoje estou assim, um tanto fumacinha no ar. Soltando a alma por sobre um tapete voador.

Boa semana

by Lu C.



domingo, 12 de janeiro de 2014

Um prólogo apenas...

O prólogo a seguir faz parte do meu segundo livro que (ainda), está em andamento.
A postagem é apenas um compartilhar com meu amigos e amigas escritoras e simpatizantes.
Gostaria da vossa opinião - obrigada.

A CASA DO ESQUECIMENTO (título provisório)







Prólogo



Península do Sul - 1955


Era uma dessas noites chuvosas e solitárias quando ouvi o bater do sino lá no portão da frente.
Acendi as luzes, calcei meus chinelos enrolando-me no cobertor com  o coração quase me saltando pela boca. Passei pelo corredor e as portas estavam todas fechadas imperando o silêncio, por sorte!

Desci as escadas meio atordoado, segurando-me no corre mão, aparador de minhas frágeis pernas porque o sino não parava de gritar. Apressei-me!
Quando finalmente destranquei o portão, deparei-me com dois garotos metidos em um camisolão, que a estas alturas, estavam colados aos corpos que tiritavam de frio.
Tudo ocorreu numa fração de segundos:

Nossos olhares! Meu espanto!
Pedido de abrigo e um grande sentimento de pesar...

Rapidamente os coloquei para dentro e foi aí que se iniciou uma série de descobertas, jamais pensadas por mim.